A notícia de que o treinador da seleção portuguesa, Carlos Queiroz, irá convocar o brasileiro Liedson assim que seu processo de naturalização for concluído tem gerado bastante polêmica em Portugal. O presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, declarou a posição de repúdio da instituição quanto a esse fato e anunciou que pedirá uma reunião com o presidente da federação, Gilberto Madail, e com o treinador.
Segundo Evangelista, o atleta português está em extinção e os responsáveis pela seleção nacional devem refletir sobre o perigo que representa para o futuro dos jogadores portugueses essa naturalização do atacante. O presidente do sindicato falou durante a apresentação do estudo sobre utilização de jogadores estrangeiros na última temporada.
O estudo revela que 123 estrangeiros, 55%, foram utilizados no Campeonato Português na última temporada, enquanto o número de atletas naturais de Portugal foi de 100, 45%. Evangelista denunciou também a fraca aposta em jogadores com menos de 23 anos, apenas 67 jogadores, o que corresponde a 30%, constatando que quase metade dos jogadores utilizados, 102 ou 46%, pertenceram à faixa dos 24 aos 28 anos.
- Somos confrontados com o desemprego e, consequentemente, com a emigração do jogador português para países onde os problemas são ainda maiores. Temos de inverter esta tendência e dar oportunidade ao jogador português, no sentido de os promover efetivamente – explicou.
Joaquim Evangelista fez questão de ressaltar que não tem nada contra o jogador estrangeiro, mas que a consequência de sua naturalização é a descaracterização dos clubes e a perda da identidade das seleções nacionais.
Segundo Evangelista, o atleta português está em extinção e os responsáveis pela seleção nacional devem refletir sobre o perigo que representa para o futuro dos jogadores portugueses essa naturalização do atacante. O presidente do sindicato falou durante a apresentação do estudo sobre utilização de jogadores estrangeiros na última temporada.
O estudo revela que 123 estrangeiros, 55%, foram utilizados no Campeonato Português na última temporada, enquanto o número de atletas naturais de Portugal foi de 100, 45%. Evangelista denunciou também a fraca aposta em jogadores com menos de 23 anos, apenas 67 jogadores, o que corresponde a 30%, constatando que quase metade dos jogadores utilizados, 102 ou 46%, pertenceram à faixa dos 24 aos 28 anos.
- Somos confrontados com o desemprego e, consequentemente, com a emigração do jogador português para países onde os problemas são ainda maiores. Temos de inverter esta tendência e dar oportunidade ao jogador português, no sentido de os promover efetivamente – explicou.
Joaquim Evangelista fez questão de ressaltar que não tem nada contra o jogador estrangeiro, mas que a consequência de sua naturalização é a descaracterização dos clubes e a perda da identidade das seleções nacionais.
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