Um dia depois de anunciar que pode não levar adiante o acordo com a Associação dos Times de Fórmula 1 (Fota), o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, enviou uma carta aos automóveis clubes afiliados à entidade pedindo que a decisão do novo presidente não seja influenciada pelos times da categoria.
- A questão do presidente da FIA é exclusivamente de vocês, membros dos clubes da FIA, e definitivamente não é das montadoras da Fota. Ter um presidente da FIA sob influência das montadoras colocaria em risco todo o excelente trabalho de nossa organização e de nossos clubes na promoção de melhorias na segurança e nas resoluções ambientais relativos à frota de carros – escreveu Mosley.
Na opinião do dirigente inglês, toda esta confusão envolvendo a Fota e a FIA demonstra que quem estiver à frente da entidade máxima do automobilismo mundial precisa ter pulso firme.
- Isso demonstra aos membros da FIA que a entidade precisa de um presidente forte, experiente, conhecedor de automobilismo, em particular da Fórmula 1, e de automóveis em geral. Devemos continuar defendendo a independência da FIA, mesmo que isso leve o esporte a passar por dificuldades – afirmou.
Segundo o site da revista "Autosport", estas características sugeridas pelo atual presidente da FIA para seu sucessor aumentam as chances de uma possível candidatura do ex-diretor esportivo da Ferrari, Jean Todt.
Mosley também fez questão de reafirmar que, pelo menos até outubro, tem total poder à frente da FIA e que o acordo feito com a Fota não foi uma derrota da entidade, pois esta conseguiu reduzir significativamente os custos e ainda trouxe novas equipes para o grid da Fórmula 1.
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