Com camarote para até 300 pessoas, Ginásio dos Knicks consumirá quase R$ 1 bilhão, enquanto estádio carioca está orçado em R$ 400 milhões.
Crise? Que crise? Pois é, na contramão do discurso assumido em todo o mundo, e inclusive nos Estados Unidos, da precaução que todos têm hoje em relação à economia, o Madison Square Garden, famoso ginásio que é a casa do New York Knicks e palco de diversos shows, passará por uma grande reforma. O custo total: US$ 500 milhões (quase R$ 1 bilhão).
Para se ter uma idéia, o Maracanã, que será reformado para a Copa do Mundo de 2014, sofrerá modificações, mas o orçamento inicial não passa de R$ 400 milhões, menos da metade do que será gasto no Madison. A maior despesa para o mundial de daqui a cinco anos, no Brasil, será no Mineirão, que consumirá, em todo o seu complexo esportivo, cerca de R$ 2 bilhões.
Segundo o jornal "New York Daily News", fazem parte das obras no Madison a ampliação dos corredores do local e a construção de mais banheiros, vestiários, quiosques de alimentação e espaços para torcedores - incluindo 20 camarotes com visão privilegiada da quadra.
Uma das remodelações mais chamativas será a criação de um "supercamarote", que terá o tamanho de dez dos atuais juntos e capacidade para até 300 pessoas. O teto do ginásio, de 41 anos, também será elevado para shows. A parte superior do estádio não estará terminada até o início da temporada 2012-2013.
Para planejar a remodelação, a equipe que gerencia o Madison Square Garden estudou minuciosamente os investimentos nos dois grandes estádios de beisebol da cidade, do Yankees e do Mets, que custaram US$ 1,5 bilhão (R$ 2,8 bilhões) e US$ 850 milhões (R$ 1,5 bilhão), respectivamente. Ambos foram inaugurados este ano.
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